O avançado, autor do golo na final sobre o FC Porto (1-0), que valeu a conquista da segunda Taça da Liga da história dos ‘arsenalistas’, há pouco mais de uma semana, frisou que, “para já, esta Taça da Liga já ninguém tira” ao clube minhoto.
“Mas o Sporting de Braga, para chegar junto dos ‘grandes’, tem que começar a ganhar títulos e disputar os campeonatos até às últimas jornadas, só assim é que o clube vai crescer”, disse, à margem de uma iniciativa do clube de, durante os próximos dias, expor o troféu num centro comercial da cidade.
O triunfo sobre o Sporting (1-0), no domingo, permitiu a ultrapassagem aos ‘leões’ na tabela classificativa e respetiva subida ao pódio, mas chegar ao segundo lugar, ocupado pelo FC Porto a 14 pontos de distância, “é difícil”, reconheceu.
“Começámos mal, perdemos pontos numa primeira volta com muitos altos e baixos. O Benfica e o FC Porto estão com muitos pontos, não diria que é impossível, mas teriam que fazer uma época muito fraca para conseguirmos chegar lá. Vamos tentar manter o terceiro lugar e chegar ao final nesta posição”, disse.
A equipa bracarense vai com oito vitórias seguidas, entre campeonato e Taça da Liga, sete delas sob o comando de Rúben Amorim, cujas ideias merecem elogios.
“Os jogadores são os mesmos, por vezes, com o outro treinador [Ricardo Sá Pinto], não fizemos jogos tão bons ou não tínhamos, talvez, a sorte que estamos a ter neste momento, já ganhámos alguns jogos nos minutos finais. O ‘mister’ [Rúben Amorim] veio com as suas ideias e os jogadores estão a aceitá-las muito bem e isso tem-se refletido nas exibições”, disse.
O jogador destacou, sobretudo, a mudança do sistema tático operada pelo novo técnico, considerando que “as dinâmicas são muito parecidas com as do ‘mister’ Abel [Ferreira] e bastantes jogadores treinaram com ele”, pelo que “foi mais fácil essa adaptação”.
Ricardo Horta, de 25 anos, admitiu estar a realizar a melhor época de sempre (leva 16 golos em todas as competições, o que já é um recorde pessoal), mas destacou também o aspeto coletivo da equipa.
“Já marcava antes, com Sá Pinto e Abel, mas sobretudo temos mais capacidade ofensiva e tanto eu, como o Paulinho, o Galeno e todos os outros, estamos a fazer golos, mas o que é de destacar é coletivo, esse está muito forte”, disse.
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