Lewandowski, melhor marcador da edição passada da ‘Champions’ e da 'Bundesliga', sucede ao holandês Virgil van Dijk, do Liverpool, depois de conseguir 477 pontos, face aos 90 do médio belga dos ‘citizens’ e aos 66 do guardião alemão.
Estes eram os únicos resultados que faltavam conhecer, depois da UEFA ter revelado previamente os restantes sete classificados, com destaque para o argentino Lionel Messi (FC Barcelona), que recolheu 53, os mesmos do brasileiro Neymar (Paris Saint-Germain), enquanto o internacional português Cristiano Ronaldo, da Juventus, fechou o top-10, com 25.
O galardão foi hoje entregue ao ponta de lança, de 32 anos, durante a sorteio da edição 2020/21 da Liga dos Campeões, realizado em Genebra, na Suíça, em que o Bayern Munique arrebatou quase todos os prémios, incluindo o de melhor treinador do ano para Hans-Dieter Flick.
O técnico germânico, que pegou na equipa em novembro de 2019, após a saída de Nico Kovac, levou o ‘gigante’ alemão à conquista da 'Champions', no Estádio da Luz, em Lisboa, da 'Bundesliga’, da Taça da Alemanha e, mais recentemente, da Supertaça Europeia, e obteve uns esclarecedores 476 pontos, não dando hipóteses a Jürgen Klopp (212), do Liverpool, e Julian Nagelsmann (76), do Leipzig.
Além de Melhor Jogador do Ano da UEFA, o polaco, autor de 55 golos em 47 jogos em 2019/20, foi igualmente galardoado com o prémio de melhor avançado (361 pontos), superando a concorrência do brasileiro Neymar (72) e do francês Kylian Mbappé (62), ambos do Paris Saint-Germain.
Quanto ao melhor guarda-redes, a distinção foi para o alemão Manuel Neuer (376 pontos), que somou mais votos do que o esloveno Jan Oblak (92), do Atlético de Madrid, e do costa-riquenho Keylor Navas (89), do Paris Saint-Germain.
Também o jogador dos bávaros, o defesa germânico Joshua Kimmich (161 pontos), que atua muitas vezes como médio, foi designado o melhor na sua posição, ficando à frente colegas de equipa Alphonso Davis (138) e David Alaba (119).
No domínio de distinções do Bayern intrometeu-se o belga Kevin de Bruyne (171 pontos), dos ingleses do Manchester City, com mais dois votos do que o espanhol Thiago Alcântara (Liverpool), que na época transata representou o atual campeão alemão e europeu, e do germânico Thomas Muller (78), do Bayern Munique.
No futebol feminino, a avançada dinamarquesa Pernille Harde (ex-Wolfsburgo), de 27 anos, atualmente a representar o Chelsea, foi eleita a melhor jogadora do ano, com 92 pontos, seguida das defesas Wendie Renard, do Lyon, com 81, e da vencedora em 2018/19, Lucy Bronze (ex-Lyon e agora no Manchester City), que obteve 28.
O francês Jean-Luc Vasseur, que guiou o Lyon à conquista da Liga dos Campeões feminina foi o técnico do ano, à frente de Lluís Cortés (Barcelona) e de Stephan Lerch (Wolfsburgo), enquanto as suas pupilas Sarah Bouhaddi e Dzsenifer Marozsán foram designadas como melhor guarda-redes e melhor médio, respetivamente.
Pernille Harde e Wendie Renard foram naturalmente eleitas as melhores nas suas posições.
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