No dia em que cumpriu a sua 168.º internacionalização ‘AA’, o ‘capitão’ luso, de 35 anos, entrou apenas ao intervalo e apontou o sexto tento luso, aos 85 minutos, de cabeça, na sequência de um cruzamento de Mário Rui.
Cristiano Ronaldo, o segundo jogador da história a atingir 100 golos por uma seleção, está, assim, mais perto dos 109 de Ali Daei, ex-futebolista de 51 anos que teve como ponto alto da carreira a passagem pelo Bayern Munique, em 1998/99.
Nascido em 05 de fevereiro de 1985, no Funchal, o jogador luso estreou-se pela seleção principal em 20 de agosto de 2003, com 18 anos, num particular frente ao Cazaquistão, em Chaves, onde entrou ao intervalo, substituindo Figo.
O primeiro golo aconteceu ao oitavo jogo, no Estádio do Dragão, no Porto, em 12 de junho de 2004, no encontro inaugural do Euro2004: Ronaldo também entrou ao intervalo e faturou de cabeça, após um canto, nos descontos, num desaire por 2-1.
Na prova que Portugal organizou, Cristiano Ronaldo marcou ainda um golo emblemático, o primeiro na vitória sobre a Holanda (2-1), que conduziu Portugal à primeira final da sua história – a Grécia acabaria com a festa.
No total, o avançado luso acabou 2004 com sete golos pela seleção, registo que só viria a igualar sete anos depois, em 2011, depois de dois em 2005, seis em 2006, cinco em 2007, um em 2008, um em 2009 e três em 2010.
Em 2012, marcou cinco e em 2013 chegou pela primeira vez aos 10. Ficou, depois, por cinco em 2014 e três em 2015, para, em 2016, colocar a ‘fasquia’ em 13, incluindo mais um numa meia-final de um Europeu, com o País de Gales (2-0).
Voltou a ultrapassar a dezena em 2017 (11), baixou para seis em 2018, ano em que abandonou, temporariamente, a seleção, depois do Mundial, para voltar em 2019 e bater o seu recorde, com 14 golos, incluindo um ‘póquer’ e dois ‘hat-tricks’.
Hoje, passou a somar três golos em 2020, depois do ‘bis’ conseguido na Suécia (2-0), em 08 de setembro, no embate da Liga das Nações em que alcançou e ultrapassou a barreira dos 100 golos pela principal seleção de Portugal.
A Suécia passou a ser a sua ‘vítima’ favorita, a par da Lituânia, com sete tentos a ambas. Seguem-se o Luxemburgo e, agora, Andorra, ambos com seis, e Arménia e Letónia, com cinco.
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