Os austríacos garantiram o segundo posto do Grupo C com um triunfo por 1-0 sobre a Ucrânia, enquanto os dinamarqueses, a zero após duas rondas, seguiram em frente com um esclarecedor 4-1 à Rússia – que ficou pelo caminho no Grupo B -, juntando-se aos já apurados Países Baixos e Bélgica, respetivamente.
Nas contas para os quatro melhores terceiros, a Ucrânia fechou o Grupo C com três pontos e 4-5 em golos, enquanto a Finlândia, derrotada pelo Bélgica por 2-0, encerrou o Grupo B com três pontos e 1-3 em golos.
Estes registos qualificaram a Suíça, terceira do Grupo A, com quatro pontos, mas também checos, ingleses, suecos e franceses, que somam quatro pontos e já não podem ficar abaixo do terceiro lugar, o que significa que Portugal irá defrontar os campeões do Mundo com estes já com os ‘oitavos’ assegurados.
A formação comandada por Fernando Santos ficou a saber que vai medir forças com uma equipa já tranquila e também que poderá qualificar-se com um desaire por dois golos de diferença, desde que a Hungria não vença a Alemanha.
No que respeita aos jogos de hoje, destaque para a Dinamarca, que depois de um início muito complicado, com o desfalecimento de Christian Eriksen e os desaires com Finlândia (0-1) e Bélgica (1-2), ‘renasceu’ com um impressionante 4-1 à Rússia.
Em Copenhaga, Mikkel Damsgaard, aos 38 minutos, Yussuf Poulsen, aos 59, Andreas Christensen, aos 79, e Joakim Maehle, aos 82, materializaram a superioridade dos locais, que marcaram encontro nos ‘oitavos’ com o País de Gales, no sábado.
Pela Rússia, marcou Artem Dzyuba, aos 70 minutos, de grande penalidade, num tento que não evitou a eliminação, mais uma, como em 2012 e 2016.
No outro encontro, a estreante Finlândia ainda resistiu mais de 70 minutos ao poder da Bélgica, mas acabou derrotada por 2-0, culpa de um lance infeliz do guarda-redes Lucas Hradecky, que marcou na própria baliza, aos 74, e do terceiro tento na prova de Romelu Lukaku, servido por Kevin De Bruyne.
No Grupo C, a Áustria conseguiu ultrapassar pela primeira vez a fase de grupos de um Europeu, o que não lograra em 2008 e 2016, ao vencer a Ucrânia, que manietou durante todo o encontro, por 1-0, materializado por Christoph Baumgartner, após um canto.
Antes ou depois do golo, a formação austríaca, que vai defrontar nos ‘oitavos’ a Itália, foi sempre melhor do que os ucranianos, que não criaram uma única grande ocasião de golo, não dando sequência a uma grande fase de qualificação, em que ficaram à frente do campeão em título Portugal.
No outro embate, entre os Países Baixos, que já haviam conquistado o agrupamento, e a Macedónia do Norte, prematuramente eliminada, a formação da ‘casa’ impôs-se com grande facilidade em Amesterdão, para fechar com o pleno de nove pontos.
Memphis Depay, aos 24 minutos, e Georginio Wijnaldum, aos 51 e 58 minutos, nas duas situações após iniciativas do reforço do FC Barcelona para 2021/22, selaram o tranquilo triunfo do ‘onze’ comandado por Frank de Bóer.
Na Johan Cruyff Arena, o encontro ficou também marcado pela despedida do veterano Goran Pandev, de 37 anos, que disse adeus à seleção da Macedónia do Norte, que qualificou para o Euro2020, depois de 122 jogos.
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