“É um objetivo, é um objetivo, e acho que está posto em cima da mesa, e é dito para nós, equipa, para Portugal e para o mundo inteiro”, frisou a internacional lusa, de 20 anos, reforçando que o diz com “responsabilidade” e “respeito” pelos adversários.
Kika salienta que a equipa lusa já fez “história”, com este inédito apuramento para a fase final que se vai realizar na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto, mas que não pretende ficar por aqui.
“O facto de nos termos apurado para o Mundial é histórico, a história já foi feita, independentemente do que aconteça daqui para a frente, mas nós somos Portugal e vamos por mais. Nós queremos, e eu acho que há competência, há talento, há personalidade para irmos para além de uma fase de grupos”, frisou.
Portugal vai com toda a ambição, mesmo “tendo sempre em consideração o grupo” que tem pela frente: “Temos sempre respeito, claro, mas primeiro nós, primeiro pensar em nós, sempre com responsabilidade, obviamente, e respeito, mais uma vez, mas eu acredito. É fazer por isso, é trabalhar por isso”.
A abrir, a seleção das ‘quinas’ enfrenta os Países Baixos, em 23 de julho, em Dunedin, a partir das 08:30 (em Lisboa), num jogo que pode ser decisivo, ainda que não mais do que os outro, na opinião da média ofensiva ou avançada do Benfica.
“Todos os jogos num Mundial tendem a ser decisivos, porque cada jogo é uma final, e têm de ser jogados como tal. Há quem diga que o sorteio é favorável… Todos os jogos são importantes, todos os jogos têm de ser encarados da mesma forma”, afirmou.
Os pensamentos estão nas neerlandesas, como primeiras adversárias, mas não haverá diferenças na forma de encarar as restantes equipas: “Vamos entrar para todos os jogos da mesma forma, com o mesmo objetivo, que tem de ser o de ganhar”.
“Eu acredito, eu acredito, e acho que estamos a fazer por isso, temos trabalhado para isso. É a Holanda, são os Estados Unidos, e é o Vietname, que, se calhar, tem menos nome, mas está no Mundial e também temos de valorizar isso, assim como nós estamos no Mundial. Se calhar não temos tanta história, mas estamos no Mundial”, lembrou à Lusa a internacional lusa, em 27 ocasiões.
Portugal está onde quer: “É um grupo fortíssimo, é um grupo difícil, mas nós — e eu gosto sempre de ver o lado bom – queremos é isto, nós queremos é jogar contra estas grandes equipas, porque nos dá outro tipo de motivação, outro tipo de experiência, outro tipo de maturidade, aprendizagem.
“Há 1.001 coisas que nós podemos retirar destes jogos, mas aquilo que nós queremos retirar é, sem dúvida, a vitória. Estamos a fazer por isso, é acreditar sempre”, salientou Kika Nazareth.
A seleção portuguesa feminina de Portugal é estreante no Mundial de 2023, que se realiza na Austrália e Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto, com a seleção lusa integrada no Grupo E, com Países Baixos (jogo em 23 de julho, em Dunedin), Vietname (27, em Hamilton) e Estados Unidos (1 de agosto, em Auckland).
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