“Continuarei à frente da seleção nacional”, escreveu o técnico, de 46 anos, numa carta à federação venezuelana de futebol (FVF) que esta tornou pública.

Dudamel também assumiu através das redes sociais a sua intenção de prosseguir: “tendo em vista o Campeonato do Mundo do Qatar em 2022, saibam que podem contar com Rafael Dudamel no que se refere ao futebol, para dar o melhor de mim mesmo e dos nossos jogadores”.

Para já, vai preparar a presença da Venezuela na Copa América que vai decorrer no verão no Brasil.

No seguimento de um jogo particular em Espanha contra a Argentina, a 23 de março (vitória por 3-1), Dudamel lamentou que a seleção “evolua em águas muito turvas”, porque os venezuelanos “estão muito politizados”, evocando nomeadamente uma visita “politizada” à equipa de Antonio Ecarri, representante em Espanha do opositor Juan Guaidó, reconhecido presidente interino por meia centena de países.