Em comunicado, a FA explicou que a sua direção decidiu cortar os salários em 7,5% a funcionários que recebam 50.000 libras ou mais por ano, com o selecionador e também os mais bem pagos do organismo “a darem o exemplo”.
“Os salários mais altos assumem uma maior responsabilidade. Por isso, os membros da direção da FA decidiram reduzir o seu salário em 15% e os que recebem ainda mais, o corte será de 30%”, revelou.
De acordo com a imprensa britânica, o antigo defesa central concordou com o valor, que corresponde a cerca de um milhão de libras por ano.
Phil Neville, selecionador da equipa feminina, também terá um corte de 30%, embora tenha um salário anual bem mais baixo que Southgate (cerca de 300 mil libras)
A FA lembrou que estes são “tempos extraordinários e complicados” e, por isso, o organismo fará “tudo para apoiar cada pessoa da melhor maneira possível”.
À semelhança do que aconteceu nos outros principais campeonatos europeus, o futebol inglês está parado desde o início de março e ainda não tem data agendada para ser retomado, devido ao surto do novo coronavírus.
No Reino Unido, para já, 47.806 pessoas foram infetadas, incluindo o primeiro-ministro Boris Johnson e alguns jogares da Premier League, e 4.934 perderam a vida.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.
Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).
Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.
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