Depois de vencer a prova em 2017/18 e 2019/20, o técnico natural de Coimbra, de 47 anos, igualou, com a conquista desta época, os feitos de Artur Jorge, que na passagem pelo FC Porto venceu o título em 1984/85, 1985/86 e 1989/90, e de Jesualdo Ferreira, que se sagrou campeão pelos ‘azuis e brancos’ em 2009/10, 2013/14 e 2014/15.

Além entrar nesse ilustre grupo do clube da Invicta, Conceição passa também a integrar a lista de apenas 13 técnicos que, somando passagens por outros emblemas, venceram por três o campeonato nacional.

Desse grupo já faziam parte os húngaros Lipo Herczka, Jozef Szabo, Janos Biri e Béla Guttman, os ingleses Jimmy Hagan e Randolph Galloway, o chileno Fernando Riera e sueco Sven-Goran Eriksson, além dos portugueses Artur Jorge, Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e Rui Vitória.

O recordista de triunfos continua a ser o brasileiro Otto Glória, com seis títulos, quatro no comando técnico do Benfica (1954/55, 1956/57, 1967/68 e 1968/69) e dois no do Sporting (1961/62 e 1965/66).

Sempre que foi confrontado com estes registos, e a possibilidade de entrar na história do clube e do campeonato, Sérgio Conceição demonstrou simpatia e orgulho pelas marcas pessoais, mas foi sempre lembrando que “os números e os recordes de nada servem se não forem traduzidos em títulos”.

“Os adeptos não vão para os Aliados festejar um recorde do Sérgio Conceição, eles querem lá saber. Querem é ganhar o campeonato, e é assim que penso e não estou com falsa modéstia”, apontou o técnico dos ‘dragões’.

Conceição, que no final da época passada renovou o seu vínculo com o FC Porto até 30 de junho de 2024, depois de ter sido alvo do interesse de clubes italianos, é o primeiro treinador na era do presidente Pinto da Costa a cumprir mais do que quatro temporadas consecutivas no banco ‘azul e branco’.

No cargo, Conceição venceu três edições da I Liga, uma Taça de Portugal e duas Supertaças, a que se junta os sucessos conquistados como jogador do FC Porto.

O treinador, que levou a equipa ao recorde nacional de 58 jogos consecutivos sem perder no campeonato, teve uma época relativamente tranquila, mas não escapou a um castigo de 15 dias, em dezembro de 2021, por uma reação ao jogo com Belenenses SAD, da época anterior.

O ‘escudeiro’ e adjunto Vítor Bruno assumiu o comando da equipa nesse período, mas, mesmo sem estar junto ao relvado, Sérgio Conceição conseguiu que a sua equipa se isolasse à 17.ª jornada, consolidando-a até consumar a conquista do 30.º título de campeão nacional do FC Porto.

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