Poucos minutos antes da partida entre Sporting Clube de Portugal e Atlético de Madrid, Paulo Futre (ex-jogador dos dois clubes) entrou em campo como embaixador. Tal como há uma semana atrás, Futre subiu ao relvado.

Como fonte de inspiração do que tinha acontecido nos jogos da Liga dos Campeões, em Roma - equipa que tem uma loba como símbolo -, os leões entraram em campo como se tivessem sido mentalizados por uma das célebres frases do extremo esquerdo português: “Ganhar…“.

Antes do apito inicial do encontro da Liga Europa, os ecrãs do estádio transmitiam imagens de anteriores “remontadas” da equipa leonina (com as equipas inglesas - Manchester United, Southampton e Newcastle) e as claques de apoio juntavam as palavras “lutar” e “vencer”.

Com a mensagem “Nós acreditamos que é possível” visível nos cantos do Estádio, os leões, com a novidade de três centrais (André Pinto juntou-se à habitual dupla Coates-Mathieu), cedo responderem positivamente a este reto lançado das bancadas.

Mesmo desfalcados de quatro habituais titulares, Bas Dost e Coentrão, castigados, e William e Piccini, lesionados, o grupo às ordens de Jorge Jesus mostrou “união de aço”. Uma união que o treinador dos colchoneros, Diego Simeone, tinha alertado na conferência de imprensa que antecedeu a partida.

O primeiro canto pertenceu ao Sporting. A primeira oportunidade também e, consequentemente, a primeira defesa (e que grande defesa) a Oblack.

Contratempo com a lesão de Mathieu (Petrovic a substituir o central francês), os leões não abalaram, carregavam, Gelson Martins parecia uma “gazela à solta”, centrava e conquistava cantos. Na sequência de um pontapé da bandeira de canto, Montero, marcou o golo inaugural. Estava desculpado o falhanço sete dias antes.

Os avançados do Atlético de Madrid não se libertavam da teia montada pela alteração tática de Jorge Jesus (Simeone tinha alertado) e os jogadores leoninos surgiam sempre a ganhar as disputas de bola.

No final da primeira parte, primeiro Bryan Ruiz, num remate fora da área, e Gelson, de cabeça, quase que empataram eliminatória.

créditos: JOSE SENA GOULAO/LUSA

No segundo tempo, a equipa verde e branca continuou a pressionar, a “roubar” bolas e a “matar” os ataques da formação que viajou de Madrid, que diga-se, surgiu com uma postura bem diferente. Simeone talvez tenha relembrado o que aconteceu na Liga dos Campeões. É já sem Diego Costa, que Rui Patrício, fez a primeira defesa da noite. Montero respondeu e teve nos pés duas oportunidades para golo.

Com JJ a meter em campo Rúben Ribeiro e Doumbia, Griezmamn entra em campo. Primeiro ameaça de livre. Depois, em dois minutos (81 e 83), isolado, permite, na primeira ocasião, a defesa do internacional português e atira para fora, na segunda.

Nos minutos finais Coates jogava a ponta de lança, as bolas chegavam rapidamente, pelo ar, à baliza colchonera, mas não foi suficiente. O Sporting venceu a partida mas foi o Atlético de Madrid que seguiu em frente na Liga Europa.

Os adeptos agradeceram, gritaram o grito à moda da Islândia e os jogadores responderam com uma volta olímpica.

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