Numa noite em que a chuva nunca deu tréguas, deixando o ‘tapete’ de Alvalade um pouco maltratado na segunda parte, o Sporting garantiu o triunfo na primeira, com dois golos no espaço de quatro minutos, por intermédio de Feddal (27) e Nuno Santos (31).
Com um discurso de “jogo a jogo”, nunca assumindo publicamente uma candidatura ao título, o Sporting permanece com enorme distância na frente do campeonato, com 54 pontos, fruto das 17 vitórias, três empates e nenhuma derrota, ficando à espera do que farão FC Porto, Sporting de Braga e Benfica nesta jornada.
Já o Portimonense, que vinha de um triunfo folgado diante do Gil Vicente (4-1), segue na 13.ª posição, com 19 pontos, em igualdade pontual com a turma barcelense, que hoje venceu o Santa Clara (1-0).
Sem Paulinho, ausência de última hora devido a um problema físico que o afastou da convocatória, o Sporting visou a baliza do Portimonense pela primeira vez aos seis minutos, num remate de Nuno Santos para defesa de Samuel, que voltou a levar a melhor aos 10, ao antecipar-se a Pedro Gonçalves quando este se isolou em zona frontal.
Os algarvios, que alteraram duas peças no ‘onze’, apresentaram algumas dificuldades em sair a jogar, mas iam aguentando a organização defensiva apesar da insistência ‘leonina’, evidenciada aos 22 minutos, por Tiago Tomás, que falhou o desvio já no interior da pequena área, antes do golo que desfez o ‘nulo’.
Aos 27 minutos, numa bola parada apontada por Pedro Gonçalves, os desvios de Coates, de cabeça, e de Feddal, com a coxa, obrigaram Samuel a uma defesa incompleta, mas, com alguma sorte à mistura, a bola bateu no pé do marroquino e entrou na baliza, na estreia a marcar do central com a camisola ‘verde e branca’.
O tento ‘abalou’ a turma algarvia, que, pouco depois, aos 31 minutos, voltou a sofrer, por culpa própria, numa desatenção em zona proibida aproveitada por Nuno Santos, a atirar rasteiro junto ao poste.
A reação do Portimonense não se fez tardar, com Beto a aparecer na pequena área e a desviar muito por cima um cruzamento de Henrique, aos 33 minutos, numa soberana ocasião secundada por um golo irregular de Dener, em fora de jogo, antes de Ewerton sair do terreno de jogo com queixas físicas, dando o lugar a Luquinha.
Nuno Santos aproveitou novo erro a abrir o segundo tempo e entregou a Nuno Mendes, que, de primeira, atirou ao lado, antes de o jogo entrar numa fase mais calma, onde o Portimonense teve mais posse de bola e se acercou da área contrária, embora o melhor que tenha conseguido foi um cabeceamento de Willyan por cima, aos 67 minutos, num livre perigoso.
Rúben Amorim refrescou o setor ofensivo dos ‘leões’, com as entradas de Jovane Cabral e Tabata para os lugares de Tiago Tomás e Nuno Santos, e o Sporting voltou a dispor de oportunidades para dilatar o resultado, em dois remates de fora de área de Pedro Gonçalves, aos 70 e 74 minutos – o primeiro saiu ao lado e o segundo foi defendido por Samuel.
A formação orientada por Paulo Sérgio não desistiu de procurar o golo, como provou o cabeceamento de Beto para as mãos de Adán, mas, regra geral, ‘esbarrou’ na forte coesão defensiva dos lisboetas, que, numa jogada muito bem desenhada, ainda voltaram a ameaçar, com um ‘tiro’ de Jovane Cabral travado pelo guarda-redes brasileiro do Portimonense.
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