“Em março ou abril teremos a decisão do Tribunal Europeu de Justiça. Se a resolução for favorável, acho que a Superliga poderá avançar em 2025”, disse o dirigente, em entrevista à rádio Cadena SER.

Os processos contra a UEFA e FIFA, organismos que regem o futebol europeu e mundial, respetivamente, acusados de abuso de poder, ao ameaçar expulsar clubes e futebolistas que queiram entrar no projeto da Superliga, devem ter decisões no início deste ano.

Ainda assim, em meados de dezembro, o advogado-geral do Tribunal de Justiça Europeu já emitiu um primeiro parecer, mas favorável à UEFA, sendo que as suas conclusões são frequentemente seguidas pelos juízes.

Lançado em abril de 2021, juntando vários dos maiores clubes europeus, o projeto de competição privado e fechado, ruiu em somente 48 horas, ante a fúria generalizada dos adeptos dos próprios clubes e diversas ameaças de medidas políticas.

Em meados de outubro, foi criada a empresa A22, promotora do projeto, que, atualmente, só merece o apoio inequívoco dos espanhóis do FC Barcelona e do Real Madrid e dos italianos da Juventus, entre os 12 da ideia original.

Os seis clubes ingleses apontados à Superliga — Liverpool, Manchester City, Manchester United, Arsenal, Chelsea e Tottenham — retiraram-se do projeto e comprometeram-se mesmo a não o integrar no futuro: Atlético de Madrid, AC Milan e Inter são os restantes emblemas dos 12 fundadores.

“A Superliga será uma competição aberta. Não teria embarcado neste projeto se a competição não fosse aberta”, esclareceu Laporta, desejando que os clubes tivessem um papel mais importante na definição das suas competições.

Em outubro, o presidente do Real Madrid, Florentino Perez, acusou o futebol europeu de estar “doente”, considerando que a Superliga Europeia o poderia reanimar.