Os minhotos, que perderam na primeira mão das meias-finais, na passada terça-feira, no Estádio da Luz, por 3-2, vêm de uma pesada derrota em casa, na última jornada da I Liga (7-0, diante do Vitória de Guimarães), mas, para o treinador do Famalicão, esse resultado não vai ter influência no jogo de terça-feira.
“Não afeta a nossa confiança, mas claro que foi um resultado pesado, não estávamos preparados para uma derrota com essa dimensão. Esta é uma competição diferente e não vai influenciar em nada. É praticamente uma final e é um jogo demasiado importante para a história do clube e para cada um de nós. Estamos completamente focados e o que ficou para trás não conta”, assegurou na antevisão da partida.
Depois da derrota pela margem mínima na primeira mão, o técnico entende que a equipa famalicense não tem de mudar radicalmente, mas considera que a “gestão do jogo na posição de vencedor” pode ser melhorada.
O treinador acredita que a sua equipa pode fazer história e eliminar o Benfica, o que significaria o apuramento para a final da Taça de Portugal pela primeira vez na sua história.
“Acreditamos, claramente. Perdemos na primeira não e ficámos com a nítida sensação de que podíamos ter trazido outro resultado e é com esse espírito que vamos entrar amanhã [terça-feira]. Temos que ter um dia muito positivo e de muita competência, queremos vencer e jogar a final”, afirmou.
João Pedro Sousa disse esperar “um Benfica muito forte, como tem sido nos últimos meses”, mas notou que, “até por experiência própria”, os ‘clássicos’, como o de sábado, diante do FC Porto (derrota por 3-2), “causam dano físico e mental”.
“Geralmente, o Benfica nunca muda em termos de estratégia, com uma ou outra nuance, mas não contamos com grandes diferenças ou novidades. É verdade que tem sofrido alguns golos nos últimos jogos, mas jogou contra o FC Porto e com o Famalicão, que é o terceiro melhor ataque do nosso campeonato, são situações pontuais que não justificam alerta do treinador do Benfica”, considerou.
O Famalicão está a um passo do Jamor e, para o treinador, esse é um dia especial do futebol português.
“Já tive a felicidade de disputar uma final e de a vencer [integrando a equipa técnica do Sporting, em 2015]. É um dia muito especial para o futebol português, para as equipas e para os adeptos, que começa logo de manhã com os piqueniques. Não é só um jogo de futebol, mas tudo o que o envolve. É um pouco o que falta à Liga. Sabemos disso e era uma prenda que queríamos dar aos nossos adeptos”, sustentou.
Anderson foi expulso diante do Vitória de Guimarães e o técnico reconhece que “é uma baixa importante” para a sua equipa.
“Para jogar de início ou para entrar durante o jogo, podia ser um jogador muito importante, é um jogador que ataca muito bem a profundidade e também é forte na finalização, não vai estar, temos outros jogadores com características diferentes e em quem confiamos”, disse.
O jogo entre Famalicão e Benfica tem início às 20:45 de terça-feira, no Estádio Municipal de Famalicão.
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