Depois de ter saído derrotada do Estádio da Luz, em Lisboa, frente ao Benfica por 3-0, quarta-feira, num encontro da segunda jornada do Grupo E da Liga dos Campeões, a equipa blaugrana tem, no sábado, um “teste de fogo”, no campo do campeão espanhol, o Atlético de Madrid, referente à oitava ronda de La Liga.
“Descobri que esta manhã que o presidente [Joan Laporta] esteve aqui [na Cidade Desportiva Joan Gamper], mas não o vi. Mais uma vez, não me disseram nada. Mas tenho ouvidos, tenho olhos e sei que se passam muitas coisas. Algo deve ser verdade, mas ninguém me disse nada", afirmou o treinador 'culé', em conferência de imprensa.
Instado pela comunicação social, Koeman preferiu não responder se a sua relação com Laporta é inexistente, mas deixou claro que “um dia gostaria de falar bem sobre o que pensa”.
"Estou cansado de me defender. Pessoas que sabem, podem analisar perfeitamente a situação da equipa e do clube. Eu assumi mudanças no clube. Gostaria um dia de falar bem sobre o que penso”, disse Koeman, que não poderá sentar-se no banco do Estádio Wanda Metropolitano, devido a castigo.
O holandês, que classificou com pior momento da sua experiência como treinador do ‘Barça’ a “saída de Messi”, já vai poder contar em Madrid com o lateral esquerdo Jordi Alba, mas não terá Pedri, que havia regressado face aos ‘encarnados’.
Por sua vez, o técnico 'colchonero', Diego Simeone, falou da possibilidade de atuar com um trio ofensivo composto pelo internacional português João Félix, o francês Antoine Griezmann e o uruguaio Luis Suarez, considerando que “são perfeitamente compatíveis”.
“Gostei [de vê-los contra o AC Milan, para a Liga dos Campeões]. São perfeitamente compatíveis. Tenho várias possibilidades nessa área... isso gera entusiasmo. O difícil, mas importante, é fazer com que todos se sintam importantes”, observou Diego Simeone, também em conversa com os jornalistas.
Contudo, o treinador argentino destaca a capacidade de adaptação de Griezmann, que vai precisamente enfrentar a antiga equipa, defendendo ser “um jogador que, face às suas qualidades, pode ajudar o emblema de Madrid no ataque seja em que posição for”.
O momento delicado que o FC Barcelona vive atualmente, assim como uma eventual saída de Koeman do comando técnico, não passou em claro para ‘El cholo’: “Somos colegas, respeito-o como treinador e como pessoa. Tenho a certeza que vai sair-se bem, como sempre”.
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