“Hoje, dia 8 de abril de 2024 disse finalmente que sim a representar a minha segunda nacionalidade, um país que [me] abriu todas as portas e mais algumas desde o primeiro dia”, escreveu, numa publicação na rede social Instagram.
O tenista, nascido no Porto, revela que o challeger de Morelos, no México, será o seu “último com a bandeira de Portugal”.
“Infelizmente não me deixaram fazer tudo aquilo que queria por ti. Não te pude representar nem em competições de equipas, nem nos Jogos Olímpicos de Tóquio, por razões que ainda não consigo entender totalmente”, lamentou.
Gonçalo Oliveira, de 29 anos, ocupa atualmente o 231.º lugar do mundo e conseguiu entrar no top 200 em 2017, quando, em 25 de dezembro, atingiu a sua melhor posição no ranking ATP, no 194.º posto.
Em Tóquio2020, que se disputou em 2021, Portugal esteve representado por João Sousa e Pedro Sousa, qualificados por ranking, numa altura em que estavam à porta do top 100, enquanto Gonçalo Oliveira estava pouco dentro do top 300 de singulares e estava entre os 100 primeiros de pares.
“Hoje começou uma bonita etapa da minha carreira profissional. Quero agradecer todo o apoio, carinho e mensagens recebidas pelos meus novos companheiros e amigos […]. Prometo trabalhar diariamente para obter os melhores resultados e representar a Venezuela nos torneios maiores do nosso querido desporto”, escreveu.
Gonçalo Oliveira nunca conseguiu entrar num quadro principal de um torneio ATP em singulares, embora tenha duas meias-finais em pares.
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