“Espero não ter atingido o meu limite como piloto. Não creio que tenha chegado a esse ponto. Estou em boa forma e vou continuar a desfrutar ao máximo da minha atividade”, observou o piloto da Mercedes, campeão do mundo em 2008, 2014, 2015 e 2017, em conferência de imprensa.
A três dias da primeira corrida do campeonato de 2018, na Austrália, Hamilton pensa apenas em defender o título conquistado no ano passado e não em igualar o ‘penta’ de Fangio, o segundo piloto mais ganhador na história da modalidade, atrás do alemão Michael Schumacher, heptacampeão mundial.
“Vai ser uma temporada muito longa. Nesta altura, ninguém está, realmente, a pensar em equiparar-se a outros pilotos campeões mundiais”, assinalou o britânico, de 33 anos, antecipando um duelo “incrível” com o alemão Sebastian Vettel, que também já conquistou quatro títulos (2010, 2011, 2012 e 2013).
O piloto da Ferrari considerou que o Mundial de F1 de 2018 “terá muitos atrativos”, manifestando-se convicto que será capaz de contrariar a supremacia da Mercedes nos últimos quatro anos, durante os quais venceu outros tantos títulos de pilotos e construtores, impondo-se em 63 das 79 corridas realizadas nesse período.
Hamilton também defendeu que os adeptos da categoria rainha do desporto automóvel encontrarão muitos motivos de interesse em ter “dois pilotos com quatro campeonatos em luta” pelo título, mas advertiu que “a competitividade da Red Bull vai surpreender muita gente”.
“Penso que houve uma grande evolução em relação ao ano passado. Dispomos de um carro muito eficaz, mas teremos de esperar para percebermos quanto”, notou o holandês Max Verstappen, um dos pilotos da Red Bull que vai iniciar a época, em Melbourne.
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