No total, 18 mil camas serão instaladas na Vila Olímpica e 8.000 na Vila Paralímpica, cuja estrutura será feita de papelão altamente resistente (capaz de suportar até 200 quilogramas de peso) e terá um colchão feito totalmente de poliéster, que será reciclado no final dos Jogos, explicou a organização em comunicado.

A estrutura, resistente a impactos, à prova de água e cuja resistência ao fogo foi testada, será convertida depois em papel reciclado.

Os componentes dos colchões, desenhados pela empresa Airweave (patrocinadora do evento), serão depois reciclados, sendo fabricados novos produtos de plásticos.

Os atletas também podem levar para casa as colchas no final das competições, acrescentou a organização.

A organização dos jogos Tóquio 2020 propôs que 99% dos itens e bens usados sejam reutilizados ou reciclados posteriormente e para isso lançou vários projetos.

Entre os projetos está a operação BATON, que visa a construção da praça da Vila Olímpica, que será construída com madeira de 62 municípios do Japão.

No final dos jogos, a madeira será devolvida para reutilização.

Um dos projetos mais ambiciosos nesta secção ecológica é o fabrico de medalhas olímpicas com metais reciclados de dispositivos eletrónicos.