“Estamos preparados para uns Jogos seguros, quaisquer que sejam as condições que o mundo esteja a enfrentar no próximo verão”, assegurou, em mensagem vídeo dirigida aos media internacionais.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, indicaram, em 24 de março, o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos.
Esta decisão inédita foi tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e da comunidade internacional”, face à pandemia de covid-19.
Uma semana depois, os Jogos Olímpicos foram marcados para se realizarem entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, praticamente um ano depois das datas previstas, e os Paralímpicos para entre 24 de agosto e 05 de setembro de 2021.
“Estamos a trabalhar a todo o gás, com os nossos parceiros e amigos, para garantir os Jogos no ‘mundo coronavírus’. Tóquio continua a ser mais bem preparada cidade olímpica”, frisou Bach.
O presidente do COI elogiou o “trabalho árduo” que está a ser feito no sentido de garantir “Jogos Olímpicos seguros para todos”, revelando que a organização está a “desenvolver medidas [de segurança] para todos os cenários possíveis”.
“Neste contexto, temos boas razoes para estarmos otimistas”, reiterou Bach, insistindo sempre na expressão “organização segura” dos Jogos, “independentemente das condições da pandemia”.
O dirigente germânico recordou a necessidade de todos se adaptarem “ao novo ambiente”, admitindo que isso vai exigir “flexibilidade, criatividade e, sim, sacrifícios de todos para se ultrapassarem estas mudanças”.
“Estamos juntos a enfrentar esta situação sem precedentes. Por isso, apreciamos o apoio e paciência nestes tempos desafiantes. Os media são quem revela ao mundo a magia dos Jogos, pelo que o seu apoio e compromisso são fundamentais para o seu sucesso”, vincou.
Thomas Bach concluiu com uma “mensagem forte de confiança e otimismo” e recordou que “em muitos desafios na vida somos sempre mais fortes juntos”, despedindo-se com um convicto: “Vemo-nos em Tóquio”.
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