“Enfrentamos problemas reais, temos muita gente envolvida: 11.000 atletas de 206 países, 5.000 técnicos e oficiais, 20.000 jornalistas, 4.000 pessoas envolvidas na organização e 60.000 voluntários”, afirmou Coates, numa conferência organizada pelo grupo de média News Corp.
John Coates, que é membro do Comité Olímpico Internacional (COI) e já foi vice-presidente do organismo, rejeitou a possibilidade de adiar a competição para lá do verão de 2021.
“Não podemos adiar mais a competição e devemos partir do princípio de que não haverá uma vacina contra o novo coronavírus, ou caso exista, não estará disponível para todos”, disse John Coates, que preside ao comité de coordenação do COI para os Jogos Tóquio2020.
Para outubro estão agendados encontros para definir políticas sanitárias para os Jogos, caso a pandemia de covid-19 esteja controlada.
As afirmações de John Coates corroboram as feitas na quarta-feira por Thomas Bach, presidente do COI, que admitiu o cancelamento dos Jogos caso não fosse possível realizá-los no verão de 2021, entre 23 de julho e 09 de agosto.
Pouco depois, o comité organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 garantiu que não contempla o cancelamento do evento caso não decorra em 2021 devido à pandemia da covid-19, demarcando-se das declarações Thomas Bach.
O diretor executivo do comité organizador, Toshiro Muro, afirmou que nem este organismo, nem o governo japonês, disseram em algum momento que 2021 era a “última opção” para que se realizassem os Jogos, adiados por um ano.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas — Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
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