Keigo Oyamada, de 52 anos, conhecido artisticamente como Cornelius, afirmou, em várias entrevistas publicadas entre 1994 e 1995 por uma revista japonesa, que tinha submetido colegas a atos degradantes, “sem qualquer arrependimento”, incluindo alguns portadores de deficiência.
A comissão organizadora de Tóquio2020 decidiu aceitar a renúncia do compositor, qualificando as suas ações de “absolutamente inaceitáveis”, e pediu desculpa por, já depois de ter conhecimento das entrevistas, ter permitido a Keigo Oyamada continuar a trabalhar para a promoção do evento.
Oyamada pediu “sinceras desculpas” após o ressurgimento das suas polémicas declarações nas redes sociais, por “ter incomodado muitas pessoas” com as suas “ações extremamente imaturas”, e os organizadores de Tóquio2020, apesar de considerarem o comportamento “impróprio”, defenderam a continuidade do compositor na organização dos Jogos.
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