“Antevejo um jogo muito complicado, porque o Boavista é um clube histórico, com uma equipa muito competitiva e a jogar no seu estádio tem um público que puxa pela equipa, independentemente do lugar que ocupa na classificação”, referiu António Folha.
O técnico dos algarvios falava na conferência de imprensa de antevisão do encontro que opõe o Portimonense, oitavo classificado, com 24 pontos, ao Boavista, 15.º – primeiro acima da zona de despromoção -, com 16, marcado para domingo, às 17:30, no Estádio do Bessa, no Porto.
Na opinião do treinador do emblema algarvio, embora o Boavista tenha tido nos últimos dois jogos desempenhos menos positivos, uma vez que não conseguiu pontuar, o Portimonense vai, certamente, encontrar um adversário que tudo fará para vencer.
“Estamos confiantes e queremos continuar a fazer o nosso trajeto, pensando em fazer o temos feito e em sermos competentes”, sublinhou o técnico.
António Folha disse ainda que o avançado japonês Nakajima, lesionado, está impedido de defrontar o Boavista, bem como o médio Ewerton, jogador emprestado pelo FC Porto aos japoneses do Urawa Reds.
“São bastantes problemas para uma equipa como a nossa, mas temos de trabalhar com os que temos”, lamentou.
O treinador criticou ainda a reabertura do mercado de transferências durante todo o mês de janeiro, considerando que um período mais curto “não causaria tanta intranquilidade às equipas”.
“Acho que é exagerado, cria instabilidade para os grupos de trabalho. O período é muito longo e acaba por alterar a verdade desportiva. As pessoas deviam repensar o problema, porque seria melhor para todos”, defendeu.
Folha disse esperar que o Portimonense consiga fazer a segunda volta do campeonato “tão boa quanto a primeira, sabendo que para a reta final as coisas tornam-se bem mais difíceis”.
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