Eliminados da Taça da Liga em agosto, pelo Tondela (2-0), e da Taça de Portugal, na terça-feira, precisamente pelas ‘águias' (1-0), os minhotos já só se podem apurar para a Liga Europa através do campeonato, com o seu treinador a afirmar que o plantel vai encarar todos os jogos da segunda volta como finais para chegar ao quinto lugar e atingir o objetivo.
"A partir do momento em que saímos da Taça [de Portugal], temos 17 finais pela frente. O próximo jogo é encarado como a primeira batalha das 17 para atingirmos o objetivo [qualificação europeia]", realçou, na conferência de antevisão à partida marcada para sexta-feira, novamente em Guimarães.
Com o médio Pepê indisponível para a partida - está cedido pelo clube da Luz -, o ?timoneiro' vitoriano vai contar novamente com André André no meio-campo e Tozé na ala e mostrou-se convicto que a equipa vai aparecer "fortalecida" comparativamente ao jogo da ‘prova rainha', com capacidade para retificar o último jogo, com um resultado que o "desiludiu" muito.
"Nestes dois jogos, gostaria que, pelo menos, uma vitória fosse para nós. Temos armas para combater o adversário e para fazer com que a equipa tenha sucesso no jogo de amanhã [sexta-feira]. Vamos tentar fazer com que a correlação de forças caia para o nosso lado, desta vez", afirmou.
Para o terceiro duelo da época com o Benfica, atual vice-líder da I Liga, com 38 pontos, Luís Castro adiantou que a formação vimaranense, quinta, com 28, vai aparecer em campo com "algumas nuances" táticas e realçou que ainda há margem para ambas as equipas se surpreenderem mutuamente, apesar de se encontrarem por duas vezes em quatro dias.
Convencido de que os jogadores vão estar plenamente recuperados fisicamente, apesar de disputarem o terceiro jogo numa semana - os vitorianos derrotaram o Moreirense, na sexta-feira (1-0) -, o técnico disse querer um Vitória concentrado a nível defensivo, a anular os movimentos interiores das ‘águias', e a corrigir o erro no controlo da profundidade que originou o golo decisivo de João Félix.
Luís Castro reconheceu ainda que, tanto no jogo de terça-feira, como na primeira volta do campeonato, a equipa tem defendido melhor do que o que tem atacado - nos últimos desafios, só marcou um golo -, porque, a seu ver, revela falta de tranquilidade na forma como define os lances que cria.
"Ao aproximarmo-nos da baliza adversária, os jogadores ficam mais sôfregos e ansiosos, quando deveriam ficar mais descansados. Quanto mais longe estamos da nossa baliza, menos perigo há de sofrer golo. É uma dinâmica mental que quero mudar. Espero que, neste jogo, consigamos ter serenidade na hora da decisão", observou.
Questionado sobre a eventual necessidade do Vitória contratar, no mercado de inverno, jogadores para o ataque, o treinador frisou que a prioridade é manter "bases fortes no plantel" e, depois, "acrescentar a qualidade necessária" assim que surja a oportunidade.
O Vitória de Guimarães, quinto classificado da I Liga, com 28 pontos, recebe o Benfica, segundo, com 38, às 21:15 de sexta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, em encontro da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
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