O técnico vitoriano revelou que o avançado que regressou na terça-feira a Guimarães, após ter estado na seleção do Mali, já reconheceu o erro cometido frente ao Nacional, em jogo da 10.ª jornada, quando viu o vermelho por agressão a Sequeira e abandonou depois o Estádio D. Afonso Henriques, tendo-se integrado normalmente no trabalho do plantel.

“O caso do Marega foi superado. Se ele não tivesse ido para a seleção, provavelmente, já teríamos resolvido isto há mais tempo. O Marega é um elemento do clube que publicamente já demonstrou que errou. Não vale a pena falar novamente nesta situação”, reiterou.

À margem de uma visita do clube ao serviço de Neonatologia do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, onde os defesas Josué e Rúben Ferreira marcaram também presença, o treinador vitoriano referiu que o melhor marcador da I Liga, com 10 golos, já sofreu as “consequências do seu ato” e disse acreditar que a “massa associativa” vai continuar em sintonia com o grupo, apesar deste caso.

“O Marega já se retratou perante os seus colegas, perante o treinador, perante os adeptos, perante o presidente. Não faz sentido ter mais consequências do que as que já teve, quer internamente, quer desportivamente. Espero que a massa associativa compreenda que o grupo está muito coeso e forte, com o Marega incluído”, desejou.

Pedro Martins acrescentou que, “como treinador e líder”, seria mais fácil “tomar uma posição populista”, mas defendeu que essa medida não era “a mais acertada”, considerando que o grupo de trabalho, com um Marega “com a cabeça completamente no Vitória”, fica mais forte para atingir os objetivos para esta época.

“Quero que a massa associativa continue a apoiar-nos da mesma forma e que continuemos unidos de forma a conseguir o que projetámos desde o início, que não é só uma competição europeia, mas um salto qualitativo na evolução do próprio clube”, afirmou.

O treinador adiantou que os seus jogadores já estão “focados” no encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal, com o Boavista, marcado pela ausência do dianteiro maliano, punido com uma suspensão de três jogos, que, na perspetiva de Pedro Martins, foi “excessiva”.

“Independentemente da situação causada, que é inequívoca, penso que [a suspensão] é um bocadinho excessiva. Vamos ver daqui para a frente se, para situações similares ou bem piores, vai haver o mesmo tratamento”, atirou.

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