“É um orgulho enorme e um privilégio máximo representar este grande clube e trabalhar com o presidente mais titulado do mundo [Jorge Nuno Pinto da Costa]. Quero agradecer ao presidente e ao Eurico Pinto [diretor da secção] a confiança e devolvê-la com trabalho e títulos”, afiançou o técnico, citado pelo sítio oficial do clube ‘azul e branco’ na Internet.
Além da reconquista do campeonato três anos depois, que o isolou no topo do quadro de vencedores da prova, o FC Porto logrou em 2021/22 a 18.ª Taça de Portugal e a primeira Taça Intercontinental do palmarés, com êxitos sobre Benfica e Sporting, respetivamente.
“Confiam no trabalho e na forma como o fazemos, porque estamos muito envolvidos no clube e eu sinto-me identificado com os valores e a forma de trabalhar todos os aspetos. Por isso, estou muito feliz”, adicionou Ricardo Ares, de 46 anos, que já iniciou esta época a derrotar as ‘águias’ (4-1) na final da segunda edição com caráter oficial da Elite Cup.
Nascido em Bilbau, mas cedo radicado na Catalunha, jogou apenas no seu próprio país, ao representar Reus, Cambrils, Voltregà, Tenerife, Vilafranca, Cerdanyola e Vic, no qual se estreou como adjunto, em 2006/07, antes de lançar a carreira de treinador principal.
“Fazer parte desta família é uma grande felicidade pela maneira como adeptos, atletas e direção expressam o sentimento FC Porto. Poder fazer parte disto é um orgulho e um privilégio. Os objetivos são sempre máximos e queremos ganhar todas as provas em que participarmos”, completou Ricardo Ares, que viria a sobressair no comando do Voltregà.
Antes de despertar a atenção do FC Porto, esteve ao serviço das seleções nacionais de Espanha, acumulando o cargo de adjunto dos masculinos com o de técnico principal da equipa feminina, que conduziu aos cetros de campeão mundial (2019) e europeu (2018).
“Fico muito feliz por ter renovado este contrato, pois há um ano tive a oportunidade de assinar no Dragão Arena o primeiro contrato do Ricardo com o FC Porto. Depois de uma breve conversa fiquei com duas certezas: uma é de que íamos ter êxito e outra é de que não seria a última vez que íamos estar a assinar contrato”, partilhou, por sua vez, Jorge Nuno Pinto da Costa, deixando um “carinho especial” por uma “modalidade vencedora”.
Os ‘dragões’, que perderam em 2022/23 a Supertaça António Livramento para o Benfica (2-4), chegaram à paragem do campeonato para o Mundial2022 inseridos no quarteto de líderes, após cinco jornadas, com os mesmos 12 pontos de ‘águias’ (quatro encontros), Sporting (cinco) e Óquei de Barcelos (quatro), resultantes de quatro êxitos e um desaire.
“É a mesma noção que tenho hoje, porque acho que entre o Ricardo Ares e o FC Porto houve uma simbiose tão grande que estamos com o treinador ideal e que o Ricardo está no clube ideal para ele”, finalizou o presidente acerca do sucessor do também espanhol Guillem Cabestany, que esteve seis épocas no clube e rumou à seleção ‘roja’ em 2021.
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