Mesmo com um calendário limitado até final do ano, a UEFA explicou que tentará sempre remarcar um jogo para nova data, caso não se realize por causa do novo coronavírus, mas se isso não for possível, a federação que tenha tido casos de jogadores infetados será dada como derrotada.

“A federação responsável pelo jogo não se realizar ou não ser cumprido na totalidade verá ser-lhe atribuída desistência. Isso não acontecerá caso a UEFA chegue à conclusão de que ambas ou nenhuma das equipas são responsáveis por o jogo não se realizar ou não se disputar na totalidade, o que significa que não pode ser declarada desistência. Se não for possível atribuir desistência, o desfecho do jogo será decidido por sorteio”, lê-se no site do organismo.

Mesmo que uma seleção tenha um ou mais casos positivos, o encontro que tem agendado será disputado na mesma se os jogadores forem colocados em quarentena obrigatória ou auto-isolamento.

“O jogo prosseguirá consoante o que está marcado, desde que essa equipa tenha pelo menos 13 jogadores disponíveis, incluindo no mínimo um guarda-redes, com testes negativos”, referiu a UEFA.

O Comité Executivo abriu também uma exceção na questão das equipas de arbitragem, com a possibilidade, caso haja um juiz com um teste positivo, da nomeação de substitutos que não pertençam ao quadro internacional da FIFA e que sejam da mesma nacionalidade de uma das seleções que irá competir.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.