"Os protestos foram submetidos para a Comissão de Controlo, Ética e Disciplinar, que vai decidir durante uma das suas próximas reuniões, cujas datas estão ainda por determinar", pode ler-se na página da UEFA, que refere que os protestos são referente aos jogos a contar para a fase de qualificação para o Euro2020, disputados em Portugal e no Luxemburgo.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já tinha revelado à agência Lusa, na terça-feira, ter recebido uma denúncia sobre a alegada utilização irregular de Júnior Moraes e que a tinha encaminhado para a UEFA.
O jogador de origem brasileira, de 31 anos, estreou-se pela Ucrânia na sexta-feira passada, precisamente frente a Portugal (0-0), tendo entrado em campo aos 76 minutos do jogo da primeira jornada do grupo B de qualificação para a fase final do Euro2020. Na passada segunda-feira, foi titular na vitória em casa do Luxemburgo (2-1).
A mesma fonte da FPF explicou que o organismo teve conhecimento da possível utilização irregular do jogador, que poderá não cumprir os requisitos de elegibilidade da FIFA, e que remeteu a questão para o organismo organizador da competição.
Júnior Moraes chegou à Ucrânia em 2012 para representar o Metalurg Donetsk e, em 2016, já no Dínamo Kiev, saiu para a China, antes de regressar ao campeonato ucraniano, em agosto de 2017.
Em causa estará a possibilidade de o jogador não ter estado um mínimo de cinco anos consecutivos a viver na Ucrânia.
Os estatutos e regulamentos da FIFA explicitam que na nova nacionalidade é necessário cumprir uma de quatro alíneas, estando em causa nesta situação de Júnior Moraes “viver continuamente pelo menos cinco anos, após os 18 anos, no território da referida associação”.
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