“O Dakar é o rali mais difícil do mundo. Participar é uma ambição de uma vida para mim”, explicou o agora piloto, que terá como navegador o piloto de motos Rúben Faria, segundo classificado na edição de 2013, na estreia na prova 'rainha' do todo-o-terreno.
Em declarações à Fundação Laureus, de que é embaixador, Villas-Boas explicou que “tudo o que tenha motor é uma grande paixão”.
Além da vontade de competir, o técnico pretende “dar notoriedade e conseguir donativos para boas causas” através da fundação, uma das causas solidárias patentes no Toyota da dupla, que terá ainda o ‘logo’ da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) do Porto, da qual o técnico é padrinho.
Villas-Boas estreia-se no Dakar depois de se ter desvinculado do Shanghai SIPG, que levou ao segundo posto da liga chinesa.
Após dois anos na China, onde chegou depois de ter passado pelos russos do Zenit ou os ingleses do Chelsea e do Tottenham, num percurso como treinador principal que teve como principal glória a conquista de campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa pelo FC Porto, em 2010/11, o técnico abraça a paixão pelo automobilismo pela porta grande.
André segue as pisadas do tio, Pedro, que em 1982 participou no Dakar num 4x4.
Em declarações à Lusa, Rúben Faria explicou que “o objetivo [da dupla] é chegar a Córdoba”, local da chegada, em 20 de janeiro, numa experiência que será “uma verdadeira aventura” para ambos.
A 40.ª edição do Rali Dakar em todo-o-terreno arranca no sábado, com partida em Lima, e termina em 20 de janeiro, em Córdoba, na Argentina.
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