Esses atletas fazem parte de países classificados pela AIU na categoria de ‘alto risco’, cujos representantes devem submeter-se a três testes nos dez meses anteriores a um grande campeonato.
A Nigéria é o país mais afetado, com 10 dos seus 23 atletas a terem de ficar de fora da equipa.
Segundo fonte ligada ao processo, citada pela agência France Presse, nesse grupo não está a velocista Blessing Okagbare, uma das candidatas ao título nos 100 metros.
A federação nigeriana da modalidade assumiu as falhas, explicando que terá havido problemas com atletas seus inseridos no sistema colegial norte-americano.
Os outros países afetados são Quénia (2), Bielorússia (3), Etiópia (1), Marrocos (1) e Ucrânia (3).
No caso do Quénia, o problema foi antecipado pelas autoridades locais antes de saírem as listas de inscritos para os Jogos, o que permitiu ‘repescar’ o campeão do mundo de 1.500 metros, Timothy Cheruiyot, apenas quarto nas seleções do país.
Os países da lista de ‘alto risco’ da AIU são os que tiveram alguns problemas graves a nível de combate antidoping, sem merecer, no entanto, a exclusão com que a Rússia foi castigada.
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