“Quero dizer que não se encontrou nenhuma substância dopante. Não tenho nada a esconder e nunca tive nada a esconder. Tenho estado ao longo da minha carreira desportiva como um corredor limpo”, referiu o ciclista, em comunicado.
A procuradoria de Marselha abriu a investigação após a “descoberta de vários produtos de saúde, incluindo drogas (…) e especialmente de um método que pode ser qualificado como doping” em buscas realizadas em 16 de setembro.
Segundo os media franceses, a investigação foi aberta por suspeitas de “administração e prescrição a atleta de substâncias ou métodos proibidos, sem justificação médica”, bem como por “transporte de produtos proibidos”.
Na Volta a França, a equipa francesa do escalão ProTour colocou Warren Barguil no 14.º lugar final e o colombiano Nairo Quintana, alegadamente o principal suspeito, no 17.º.
Segundo o semanário Le Journal du Dimanche, a polícia investigou o quarto de Quintana e do seu irmão Dayer, o do compatriota Winner Anacona, bem como o dos massagistas e alguns veículos.
Já o diário Le Parisien acrescenta que foi detido um dos médicos da equipa, bem como o fisioterapeuta espanhol de Nairo Quintana.
A Volta a França terminou no domingo com a vitória do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), mais de 31 minutos à frente de Quintana, o líder da Arkéa-Samsic e que sofreu três quedas na prova.
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