O ponto mais alto do Algarve, situado a 900 metros de altitude, em plena serra de Monchique, culminará uma viagem de 183,9 quilómetros, com partida de Sagres, que porá à prova a camisola amarela do ‘sprinter’ Fabio Jakobsen, que lidera a geral com o mesmo tempo dos segundo e terceiros classificados, os italianos Elia Viviani (Cofidis) e Matteo Trentin (CCC).
O polaco Michal Kwiatkowski (INEOS), o irlandês Daniel Martin (Israel Start-Up Nation) e o espanhol Luis León Sánchez (Astana), vencedores em 2018, 2017 e 2016, respetivamente, são os homens que podem repetir o triunfo na Fóia, no final de uma jornada que tem início marcado para as 12:20 e que inclui quatro contagens de montanha, a última das quais a coincidir com a meta.
Depois de uma primeira fase tranquila, com passagem na meta volante de Aljezur (quilómetro 41,6), o pelotão vê a estrada inclinar-se, com a terceira categoria de Marmelete a estar situada sete quilómetros mais à frente.
Ao primeiro teste montanhoso, seguem-se longos quilómetros sem desafios, até novo teste, na terceira categoria de Alferce, aos 162,3, antes dos 'trepidantes' 20 quilómetros finais, que prometem eliminar, desde já, candidatos à geral.
Aquela que, nas palavras da organização, será “uma das mais exigentes etapas de sempre” da história da prova, promete eliminar desde logo candidatos, uma vez que entre o alto da Pomba (uma escalada de 3,9 quilómetros com inclinação média de 7,1%, localizada ao km 170,2) e o início da subida de primeira categoria à Fóia (oito quilómetros a 6,3% de inclinação), haverá apenas sete quilómetros de ‘descanso’.
Pelo meio, o pelotão, cujos primeiros elementos deverão chegar ao topo da Fóia cerca das 16:55, ainda irá cruzar a segunda meta volante do dia, instalada em Monchique (km 176).
A 46.ª Volta ao Algarve arrancou na quarta-feira em Portimão e termina no domingo, com um contrarrelógio em Lagoa, que irá consagrar o sucessor do esloveno Tadej Pogacar.
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