Também José Rodrigues, diretor-desportivo da equipa sub-23 Fortunna-Maia e adjunto de Nuno Ribeiro na formação ‘azul e branca’, ficou sujeito às mesmas medidas de coação.
Os dois arguidos foram hoje presentes a primeiro interrogatório judicial, após o qual um juiz de instrução criminal determinou as medidas de coação, nomeadamente a apresentação semanal na esquadra policial da área de residência, a proibição de contactarem mutuamente ou outros envolvidos no processo, ficando ainda impedidos de exercer as funções que tinham antes de serem detidos.
O antigo ciclista Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em 2003 e desapossado do triunfo de 2009 por doping, foram detidos no domingo, no âmbito da operação de Polícia Judiciária (PJ) designada ‘Prova Limpa’, para a deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas em provas de ciclismo.
Após as diligências, a PJ informou em comunicado que “foram efetuadas duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição”, tendo sido “apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo”.
Nesse mesmo dia, a W52-FC Porto falhou a partida para a terceira etapa do Grande Prémio O Jogo.
“A operação policial, envolvendo um total de cerca de 120 elementos provenientes da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga, Guarda e Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP)”, detalhou a PJ.
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