Frente ao recordista de títulos na relva londrina, com oito troféus, Djokovic repetiu os triunfos de 2011, 2014, 2015 e 2018, ao vencer por 7-6 (7-5), 1-6, 7-6 (7-4), 4-6, 13-12 (7-3), em quatro horas e 55 minutos.
O sérvio venceu pela 16.ª vez um troféu do 'Grand Slam', aproximando-se do recordista Federer, que tem 20 'majors', mais dois do que o espanhol Rafael Nadal.
Este foi o 48.º encontro entre os dois tenistas, com Djokovic a somar o 26.º triunfo contra 22 de Federer. Os dois já se tinham encontrado em Wimbledon por três ocasiões, tendo o sérvio ganho as finais de 2014 e 2015 e o suíço levado a melhor nas ‘meias’ de 2012.
Os dois jogadores só se encontraram em mais duas finais do ‘Grand Slam’, ambas no US Open, com Federer a impor-se em 2007 e Djokovic a ‘responder’ em 2015. No domingo, o sérvio tenta o seu 16.º título no ‘Grand Slam’, na 25.ª final, e Federer o 21.º, em 31, para solidificar a liderança do ‘ranking’.
"Acredito que esta foi uma maiores vitórias da minha carreira", afirmou o sérvio após erguer o troféu na zona central do All England Club.
Federer, que não derrota Djokovic num Grand Slam desde a acima mencionada semifinal de 2012 em Wimbledon, buscava acabar com o domínio do número 1 do mundo no circuito e tentava somar um 9º título em Londres, mas, apesar do esforço, acabou falhando.
"Vou tentar esquecer isto", brincou Federer diante do público inglês, que claramente torceu pelo o suíço durante toda a partida. "Mas foi um grande jogo, foi longo e teve de tudo. Eu não pude dar mais de mim, dei tudo que tinha", analisou Federer, felicitando Djokovic pela "partida louca".
A final mais longa disputada em Wimbledon até então era a de 2008, quando Federer perdeu em quatro sets para Rafael Nadal após quatro horas e 48 minutos, numa partida considerada uma das melhores da história do ténis.
[Notícia atualizada às 21:10]
Comentários