Segundo a comunicação ao mercado, divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 10 de novembro, a assembleia geral extraordinária tem dois pontos na agenda: o primeiro é deliberar sobre “o balanço intercalar individual da sociedade, reportado a 30 de setembro de 2023, e o segundo passa por deliberar sobre a distribuição de “reservas distribuíveis”, no montante de 11,9 milhões de euros.
A proposta recorda que a empresa tinha, em 30 de setembro, reservas distribuíveis no montante de 113,8 milhões de euros e reservas legais no montante de 26,6 milhões de euros.
“É admissível a distribuição de reservas distribuíveis desde que o capital próprio da sociedade” não fique “inferior à soma do capital social e das reservas cuja distribuição aos acionistas não é permitida por lei e pelos estatutos”, indicou.
“O sólido crescimento da atividade e os bons resultados registados ao longo dos últimos exercícios vêm permitindo à Corticeira Amorim gerar ‘cash-flows’ crescentes, sendo assim possível efetuar uma distribuição de ‘reservas'” aos acionistas “sem colocar em causa a manutenção de uma eficiente e equilibrada estrutura de capitais do grupo Corticeira Amorim”, destacou a empresa na proposta.
O lucro da Corticeira Amorim aumentou 4,4% para 67,0 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano face ao mesmo período de 2022, apesar da quebra de 3,4% nas vendas, anunciou a empresa, a 2 de novembro.
A empresa aprovou, em abril, a distribuição de um dividendo de 20 cêntimos.
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