O diretor financeiro do grupo aeronáutico europeu, Dominik Asam, avisou hoje que no próximo ano “ainda não será possível” voltar ao ritmo de entregas de 2019, quando havia 863 para o ano inteiro.

Isso irá acontecer “algures em 2024”, acrescentou Asam durante um evento que contou com vários dos principais executivos do fabricante aeronáutico europeu na sede em Toulouse, dedicado aos investidores.

Em 2022, o administrador financeiro (Chief Financial Officer, CFO) confirmou que o objetivo é entregar cerca de 700 aviões (contra 611 em 2021).

Este é o número comunicado no final de julho, quando a empresa reviu as expectativas em baixa em cerca de vinte unidades.

No final de agosto, faltavam 320 dos 700.

Tal como em julho, o objetivo de um lucro operacional ajustado de 5.500 milhões de euros este ano permanece inalterado.

Em julho, o tráfego aéreo mundial era 75% do que era no final de 2019, antes de se sentirem os primeiros efeitos da crise do novo coronavírus.

Uma crise que está a ter um impacto no tipo de aeronave mais procurado pelas companhias aéreas.

Uma percentagem mais elevada de aviões de pequena e média capacidade está agora a ser vendida em detrimento dos grandes aviões de dois corredores, tipicamente utilizados para voos intercontinentais.

Isto tem consequências para fabricantes como a Airbus em termos de redução de receitas e rentabilidade.

O CEO da Airbus, Guillaume Faury, referiu-se aos planos de lançar uma versão maior da sua família de aeronaves de menor capacidade, as A220s, que podem transportar entre 110-130 passageiros em configurações padrão.

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