O agravamento dos resultados da empresa de aviação europeia reflete a situação difícil no setor da aviação em geral, por causa da pandemia, que tornou difícil a entrega de aeronaves, além de outras razões relacionadas com a atividade da empresa.

A Airbus explicou que cobrou 291 milhões de euros nas suas contas por uma série de instrumentos financeiros em relação à empresa Dassault Aviation e 236 milhões de euros pela modificação de contratos de empréstimos reembolsáveis recebidos de França e Espanha, depois de a Organização Mundial do Comércio (OMC) ter considerado as taxas de juro irregulares.

A empresa assumiu também um encargo de 1,2 mil milhões de euros para custos de reestruturação, que, tal como anunciado em junho, implicará uma redução da mão-de-obra em 15.000 efetivos, de um total de 130.000 trabalhadores.

No entanto, a Airbus considera por enquanto que os ajustamentos que está a fazer não exigem um grande esforço de reestruturação.

O resultado operacional líquido ajustado foi negativo em 2.185 milhões de euros e o volume de negócios caiu 35%, para 30.161 milhões de euros.

A empresa salientou que fez progressos na adaptação dos negócios ao novo contexto de mercado da Covid-19, particularmente na adaptação entre a produção e as entregas.

Com as novas medidas restritivas a serem implementadas na Europa para lidar com a escalada das infeções por coronavírus, a Airbus assume que a recuperação do tráfego aéreo será mais lenta do que esperava há alguns meses.

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