“Pela primeira vez, em 2020 a ANA vai apresentar resultados negativos. A Ana perdeu, durante o ano de 2020, cerca de 600 milhões de euros em receitas”, disse Thierry Ligonnière, que foi ouvido esta manhã pela comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, sobre a construção do aeroporto na Base Aérea n.º6, no Montijo.
Ainda assim, sublinhou o responsável, no ano passado, em plena crise provocada pela pandemia de covid-19, a ANA investiu cerca de 76 milhões de euros na sua rede de aeroportos, nomeadamente em melhorias operacionais no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
Para o responsável, os resultados positivos obtidos nos anos anteriores deixaram a gestora de aeroportos numa situação favorável para suportar os efeitos da crise na aviação, um dos setores mais afetados pelas restrições à mobilidade, para conter a pandemia.
Em 2012, o Governo de Pedro Passos Coelho aprovou a venda da ANA — Aeroportos de Portugal, que era detida maioritariamente pelo Estado, ao grupo francês Vinci, que ficou concluída em 2013.
O grupo Vinci gere 52 aeroportos em todo o mundo.
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