Em causa está um despacho presidencial de 02 de abril, ao qual a Lusa teve hoje acesso, autorizando a contrato de fornecimento de equipamentos e serviços, a rubricar entre o Ministério dos Transportes e a empresa canadiana Intelcan Techonosystems, com vista à Implementação da segunda fase do Programa de Gestão e Controlo do Espaço Aéreo Civil (PGCEAC).
"Visa a modernização do espaço aéreo, quer no que respeita a sistemas e equipamentos quer no que respeita ao cumprimento de todas as normas e recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional para a região", lê-se no mesmo despacho, assinado pelo Presidente angolano, João Lourenço.
Esta autorização surge precisamente depois de o ministro dos Transportes de Angola, Augusto Tomás, ter estado de visita, no final de fevereiro, às instalações do consórcio Intelcan, em Otava, para conhecer os equipamentos e sistemas de apoio à navegação aérea ali produzidos.
Aquele ministério explicou, na ocasião, que a deslocação de Augusto Tomás ao Canadá acontecia numa altura em que o setor dos Transportes surge cada vez mais empenhado a trabalhar no reforço da organização do sistema aeroportuário nacional, dos meios técnicos e humanos, apostando ainda numa rigorosa adequação às recomendações dos reguladores, às necessidades do mercado e às melhores práticas internacionais.
Aprovado em 2013 pelo Governo e com um plano de desenvolvimento na altura definido para quatro anos, o PGCEAC pretende reforçar o nível dos serviços de apoio aeroportuário e de navegação aérea.
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