Os 14 membros da OPEP produziram 32,86 milhões de barris por dia, mais 0,5% que no mês anterior, segundo os dados do relatório mensal divulgado em Viena.
A produção da OPEP está há quase quatro meses em alta e aproxima-se dos 33 milhões de barris diários de dezembro passado, salientou.
Nessa altura, os países-membros da OPEP e outros grandes produtores não pertencentes à organização chegaram a um acordo para cortar a produção em 1,8 milhões de barris por dia, compromisso que foi renovado em maio passado.
A Líbia e a Nigéria, que ficaram de fora do acordo que previa o corte do crude devido a problemas de produção por que passavam estes países, foram os membros da OPEP onde a produção mais cresceu, além da Arábia Saudita.
O Iraque, Angola e a Venezuela foram os países em que a produção de crude mais caiu no mês de julho.
Segundo a OPEP, o desequilíbrio entre a oferta e a procura tem-se reduzido ao longo deste ano e no segundo trimestre de 2017 o excesso e produção cifrou-se em 390.000 barris de petróleo.
Contudo, o volume de crude armazenado nos países mais desenvolvidos, e que mais consomem, continua a ser muito elevado e cifrava-se em 3.033 milhões de barris, ou seja, 252 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos.
Para 2018, a OPEP espera uma subida da procura de crude em 1,32%, para 97,77 milhões de barris por dia.
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