O projeto de lei dos bloquistas, que cria o subsídio extraordinário de desemprego, foi aprovado pelo PSD, BE, PCP, CDS, PAN, PEV, Chega e pela deputada não-inscrita Joacine Katar-Moreira.

Já o diploma dos comunistas, que prevê uma melhoria das condições de acesso ao subsídio social de desemprego passou, com os votos contra do PS e Chega, mas teve os votos favoráveis do PSD, BE, PCP, CDS, PAN, PEV, Iniciativa Liberal e de Joacine Katar-Moreira.

Na mesma sessão, foi aprovado, apesar do voto contra do PS, um projeto do CDS por todos os partidos da oposição, à exceção do Chega, que pretende reduzir para metade o prazo de garantia para acesso ao subsídio de desemprego, por cessação de atividade e ao subsidio de cessação de atividade profissional.

Os três projetos descem agora à comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social para debate na especialidade e, eventualmente, tentar-se um texto de consenso, antes de subir de novo a plenário para votação final global.

Só depois, se for aprovada e promulgada pelo Presidente da República, se torna lei.