Em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação do empreendimento Fuse Valley, da Farfetch e do Castro Group, Pedro Siza Vieira indicou que, no que diz respeito ao reembolso das moratórias, “os bancos devem discutir com os seus clientes, que têm moratórias nos setores mais afetados [pela pandemia] aquilo que deve ser o programa contratual para o reembolso da dívida após o fim” destes instrumentos.

“A maior parte das empresas têm perfeita capacidade para fazer face ao serviço da dívida, já outras precisam eventualmente de mais tempo e é esse o trabalho que os bancos têm de fazer com os seus clientes”, garantiu.

Segundo Siza Vieira, “o Governo já disponibilizou uma linha de crédito de 1.000 milhões de euros que permite garantir uma parte do crédito que esteja sobre moratória e que careça de alguma reestruturação”.

Para o ministro, “os bancos têm de fazer este trabalho em qualquer caso e o Governo disponibilizou uma ferramenta adicional para poderem melhor fazer esse trabalho de ajustamento dos calendários de reembolso às capacidades efetivas de as empresas cumprirem as suas obrigações”.

Em 13 de julho, o ministro indicou que o Estado vai garantir 25% do crédito sob moratória às empresas dos setores mais afetados pela pandemia que acordem com os respetivos bancos uma reestruturação da dívida após o final das moratórias, em 30 de setembro.

Quando os bancos estejam disponíveis para fazer estes acordos, o Estado também está disponível para garantir uma parte da dívida que estava sob moratória. 25% do crédito sob moratória pode beneficiar de uma garantia de Estado”, anunciou.

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