A margem financeira caiu 6,3% para 134,2 milhões de euros, com o presidente do banco, Carlos Tavares, a justificar, num encontro com jornalistas, com a queda do crédito, considerando que tem havido uma “mudança substancial na cultura de risco da casa e da política de preços”, uma vez que entende que os juros cobrados no crédito “têm de remunerar adequadamente o capital e o risco”.

Também a venda pelo banco, no ano passado, de parte da carteira de dívida pública teve impacto na margem financeira entre janeiro a junho, disse.

Já as comissões líquidas aumentaram, no primeiro semestre, 3,9% em termos homólogos para 57,4 milhões de euros.

Ainda até junho, o valor constituído para fazer face a imparidades e provisões (sobretudo para crédito) caiu 33,2% para 59,5 milhões de euros.

Do lado dos gastos, os custos operacionais cederam 3% para 132,7 milhões de euros, com os custos com pessoal a serem de 84,2 milhões de euros.

A CEMG tinha, em junho, 3.773 trabalhadores em Portugal e 324 agências.

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