O banco já implementou programas de resposta a emergências em 111 países e o dinheiro extra, se aprovado, seria destinado a países de baixo e médio rendimento per capita. Os fundos seriam distribuídos ao longo de 12 a 18 meses.

"Uma vacina eficaz e segura contra a Covid-19 é o caminho mais promissor para a reabertura segura do mundo", afirmou um porta-voz do Banco Mundial. "A economia global não se recuperará totalmente até que as pessoas sintam que podem viver, socializar, trabalhar e viajar com confiança", acrescentou.

As vacinas ainda não estão disponíveis comercialmente, mas o presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse ao jornal francês Le Figaro que "o processo de distribuição de uma vacina é complexo" e que é importante antecipar as necessidades a ele associadas.

"Queremos que os países mais pobres tenham acesso [a uma vacina] e, nesses países, queremos que as pessoas mais vulneráveis e os profissionais de saúde sejam vacinados", afirmou.

Segundo Malpass, a instituição de financiamento ao desenvolvimento com sede em Washington tem experiência com programas de imunização, como aqueles contra a poliomielite e o sarampo, assim como na gestão de crises como os surtos de ébola.

O Banco Mundial bateu um recorde de 45 mil milhões de dólares em apoio financeiro entre abril e junho (cerca de 38 mil milhões de euros) enquanto a economia global contraía durante a pandemia de Covid-19.