"Nós não temos qualquer interesse em fazer marcha atrás na política comercial. Para ser claro, o protecionismo e o isolamento face ao livre câmbio não devem recuperar qualquer vantagem", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, depois de um encontro em Berlim com o homólogo chinês, Wang Yi.

"Os nossos dois países pensam que enfrentamos mudanças sem precedentes no comércio internacional. Numerosos problemas existem, mas a Alemanha, como a China, são países responsáveis (...) e devemos ajudar a assegurar uma estabilidade", afirmou Wang.

No mesmo sentido, depois de um encontro em Paris com o secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, o ministro da economia francês, Bruno Le Maire, afirmava: "os nossos amigos norte-americanos deviam saber que adotando decisões agressivas contra a Europa, a Europa não iria ficar sem reação".

"Estamos determinados, com os parceiros alemães, com a comissária do Comércio europeia, Cécilia Malmström, a adotar todas as medidas necessárias para responder a eventuais decisões norte-americanas", adiantou, sem dar mais pormenores.

Na sexta-feira deverá terminar o período de suspensão acordado temporariamente da imposição das tarifas aduaneiras norte-americanas sobre as importações de aço e alumínio da Europa.

Segundo o jornal norte-americano Wall Street, a administração norte-americana prepara-se para anunciar a aplicação destas tarifas ainda hoje.

Um acordo de última hora ainda é possível, mas pouco provável.

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