Cerca das 09:10 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, subia 0,81% para 5.087,00 pontos, com cinco ‘papéis’ a descer, 11 a subirem e dois inalterados (Ibersol e Ramada Investimentos).

Além dos ‘papéis’ da Sonae SGPS e da EDP, os da CTT e da EDP Renováveis eram outros dos que mais subiam, estando a valorizar-se 1,80% para 3,278 euros e 1,53% para 8,275 euros, respetivamente.

A Navigator e a Jerónimo Martins também estavam a subir, designadamente 1,38% para 4,258 euros e 1,24% para 11,465 euros.

Em sentido inverso, as ações da Mota-Engil e Corticeira Amorim eram as que mais desciam hoje, já que estavam a recuar 1,66% para 1,892 euros e 1,38% para 10,02 euros.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, a seguir a tendência registada na terça-feira em Wall Street, que terminou a subir mais de 2%.

Hoje, a primeira-ministra britânica Theresa May, comparece no parlamento antes de viajar para Bruxelas onde vai expor aos líderes dos 27 da União Europeia a sua posição em relação às negociações do “Brexit”.

Os investidores vão estar atentos à taxa de inflação na zona euro em setembro e no Reino Unido, bem como ao conteúdo das atas da última reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), depois dos temores que surgiram face a uma aceleração do ritmo da subida das taxas de juro nos Estados Unidos.

Os analistas previram que nesta semana se recuperasse “algum dinamismo” depois das fortes quedas bolsistas da semana passada devido à revisão em baixa das perspetivas de crescimento mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) resultante do temor do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington.

O recrudescimento da guerra comercial entre Washington e Pequim, com a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras nos dois países, continua a ser outra das preocupações dos investidores.

Os preços do petróleo, que no início do mês subiram para níveis acima da barreira dos 85 dólares por barril, continuavam hoje a aumentar.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta ligeira, a cotar-se a 81,46 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,06% do que no encerramento da sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início do mês.

A subida da cotação do petróleo para máximos desde novembro de 2014 ocorreu depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido não aumentar os seus objetivos de produção de forma imediata, apesar das pressões dos Estados Unidos.

Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 2,17% para 25.798,42 pontos, depois de ter subido em 03 de outubro para 26.828,39 pontos, atual máximo desde que foi criado em 1896.

No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 2,89% para 7.645,49 pontos, depois de ter subido até aos 8.109,69 pontos em 29 de agosto, atual máximo de sempre.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1559 dólares, contra 1,1579 dólares na terça-feira.

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