“Os 13 mil milhões de euros dos regimes portugueses permitirão a Portugal conceder subvenções diretas e garantias públicas sobre empréstimos para ajudar as PME e as grandes empresas a cobrir as necessidades de investimento e fundo de maneio e a prosseguir as suas atividades neste momento difícil”, afirmou a vice-presidente da Comissão e titular da pasta da Concorrência, Margaret Vestager, citada no texto.
A decisão refere-se a dois programas remetidos à Comissão por Portugal - um regime de subvenções diretas e outro de garantia estatal para os empréstimos de investimento e fundo de maneio concedidos pelos bancos comerciais – e destina-se tanto às pequenas e médias empresas (PME) como às grandes empresas, lê-se no texto.
“O objetivo do regime consiste em ajudar as empresas a cobrir as suas necessidades imediatas em termos de fundo de maneio ou investimento, assegurando assim a continuação das suas atividades”, segundo o comunicado.
Os regimes de apoio são autorizados ao abrigo do chamado “Quadro Temporário” adotado pela Comissão a 19 de março, para permitir aos Estados-membros da União Europeia (UE) maior flexibilidade nas ajudas estatais para apoiar a economia a fazer face aos efeitos da pandemia.
Esse quadro estipula, no caso das subvenções diretas, que o apoio não poderá exceder 800.000 euros por empresa e, quanto às garantias estatais, que o montante garantido é limitado e as garantias vigoram por um máximo de seis anos.
Surgido em dezembro, na China, o novo coronavírus já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 59 mil das quais morreram.
O continente europeu, com mais de 603 mil infetados e mais de 43 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e 10.524 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 638 em relação a sexta-feira (+6,5%).
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