O Portal das Finanças registou até agora a submissão de 4.931.706 declarações de IRS, com a maior parte (3.349.739) a corresponderem a contribuintes que em 2020 obtiveram exclusivamente rendimentos das categorias A e H (trabalho dependente e pensões, respetivamente) e 1.581.967 com outras tipologias de rendimentos.
O número de declarações anuais de IRS já submetidas comprara com o total de 5,9 milhões entregues no ano passado, sendo que em 2020, até meados de junho, o número de declarações entregue era inferior ao atual, rondando as 4,6 milhões.
De acordo com os dados oficiais do Ministério das Finanças, até ao meio-dia desta segunda-feira a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tinha liquidado 4,3 milhões de declarações, das quais 2,2 milhões resultaram em reembolsos no valor de 2.327 milhões de euros.
A mesma informação indica que foram até agora emitidas cerca de 700 mil notas de cobrança, no valor de 775 milhões de euros, o que significa que, em média, quem tem de pagar IRS (porque não fez retenções na fonte durante o ano passado ou as que fez foram inferiores ao valor de imposto efetivamente devido) terá de devolver ao Estado cerca de 1.100 euros.
Já o reembolso médio ronda, até agora, os 1.060 euros.
Das liquidações já efetuadas resultaram ainda 1,4 milhões de declarações nulas, ou seja, em que não há lugar nem a reembolso nem à emissão de notas de cobrança.
O prazo de entrega da declaração modelo 3 do IRS arrancou em 01 de abril e decorre até 30 de junho.
A lei determina que a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.
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