O projeto, que vai ser desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, tem como objetivo compreender de que forma o teletrabalho pode afetar a saúde mental e física dos trabalhadores e, indiretamente, o bem-estar no trabalho, a organização das empresas e a sua produtividade.

O estudo ficará a cargo de uma equipa de investigação composta pelos professores Julian Perelman e Pedro Laires pelos investigadores Pedro Neves e Sara Ramos e contará com a colaboração dos CES e das confederações patronais e sindicais.

Fonte do CES disse à agência Lusa que os investigadores pediram o apoio do Conselho porque sentiram necessidade da ajuda dos parceiros sociais para desenvolver o estudo, que deverá terminar com algumas recomendações.

Os parceiros sociais poderão ter um papel importante neste processo porque, quando o estudo estiver pronto, poderão apresentar propostas relacionadas com as suas conclusões na comissão permanente de concertação social.

Em Portugal, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE), 23,1% da população empregada trabalhou a partir de casa no segundo trimestre de 2020, valor que sobe para os 27,9% na Área Metropolitana de Lisboa.