O empréstimo foi iniciado em 2016 no âmbito das operações de refinanciamento de prazo alargado, avança a Caixa em comunicado.

“Desta forma, a CGD Portugal deixa de ter qualquer financiamento do BCE, culminando uma política de diminuição gradual da dependência deste tipo de recursos que vinha sendo seguida nos últimos anos”, pode ler-se no documento.

Segundo o banco presidido por Paulo Macedo, a CGD atingiu o máximo de financiamento junto do BCE no 1.º trimestre de 2011, com 11,2 mil milhões de euros, coincidente com o pico da crise financeira internacional, que incidia em particular sobre a dívida soberana europeia.

“Desde o início da década, é a primeira vez que a CGD Portugal não tem qualquer financiamento junto do BCE”, realça o banco público.

Para a CGD, o reembolso “é mais um passo no processo de normalização da sua atividade e do seu balanço e é demonstrativo da robusta e confortável situação de liquidez da Caixa”.

(Notícia corrigida às 08h27: financiamento junto do BCE foi de 11,2 mil milhões de euros e não 9 mil milhões)