O indicador de confiança dos consumidores tinha aumentado nos três meses anteriores a junho, depois de em maio ter atingido o valor máximo da série iniciada em novembro de 1997.
O INE explica que a redução deste indicador em junho resulta principalmente do contributo negativo das perspetivas (dos inquiridos) sobre a situação económica do país, mas também, embora ligeiramente, das expectativas sobre a evolução da poupança.
A evolução da situação económica do país diminuiu nos últimos quatro meses, segundo o INE, e de forma mais expressiva em junho, enquanto o saldo das expectativas relativas à situação económica do país diminuiu nos últimos três meses, prolongando o perfil descendente verificado desde setembro de 2017, após ter atingido em agosto o valor máximo da série.
Em sentido oposto, as expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação financeira do agregado familiar tiveram um contributo positivo para aquele índice.
Mas se a confiança dos consumidores diminuiu em junho, em contrapartida, o indicador de clima económico aumentou em maio e junho, atingindo o máximo desde maio de 2002.
Também em junho, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas e nos serviços, tendo diminuído na indústria transformadora e no comércio, de forma ligeira no último caso.
No comércio, a descida do indicador de confiança em junho foi resultado do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações relativas ao volume de ‘stocks’, tendo as perspetivas de atividade apresentado um contributo positivo.
O indicador de confiança dos serviços aumentou em maio e junho, após ter diminuído nos três meses anteriores, registando o INE um contributo positivo das apreciações dos inquiridos sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas.
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