A decisão de não oposição à operação foi tomada na quinta-feira, revela um aviso publicado na página da Autoridade da Concorrência (AdC): “O Conselho da AdC adotou uma decisão de não oposição na operação de concentração (...) Luz Saúde/ Idealmed III ImacentroPonte Galante (...), uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”.

A operação de concentração consiste na aquisição indireta pela Luz Saúde, do controlo das sociedades Idealmed III - Serviços de Saúde, Imacentro - Clínica de Imagiologia Médica do Centro e Idealmed Ponte Galante (conjuntamente, as "sociedades Idealmed"), através da aquisição de 70% do capital social e direitos de votos na Capital Criativo Health Care Investments II (CCHC2), que detém o controlo direto das Sociedades Idealmed.

A Luz Saúde, dos chineses da Fosun, já era detentora de 10% do capital da CCHC2, e com esta operação de concentração - anunciada em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em finais de janeiro - assume o controlo de 80% desta sociedade.

Segundo o aviso, a Idealmed III - Serviços de Saúde explora unidades de saúde, presta serviços de saúde, serviços médicos, meios complementares de diagnóstico, radiologia, análises clínicas, enfermagem e fisioterapia, detendo diversas clínicas, designadamente em Coimbra, Pombal e Cantanhede, em Portugal.

A Imacentro - Clínica de Imagiologia Médica do Centro, desenvolve as atividades de prestação de serviços de imagiologia médica, detendo e gerindo uma clínica em Coimbra, Portugal, enquanto a Idealmed Ponte Galante realiza atividades de prestação de serviços médicos, de fisioterapia, cirurgia e ortopedia, detendo e gerindo uma clínica na Figueira da Foz.

Em julho do ano passado, a AdC também deu luz verde à compra do British Hospital pela Luz Saúde, alegando que a operação de concentração “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva”.

No início deste mês, o grupo Luz Saúde revelou ter tido em 2017 uma descida de 2% no resultado líquido, face ao de 2016, para 17 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Luz Saúde explica que este resultado foi “em linha com o período homólogo”.

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