Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores “diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e que tinha culminado no valor máximo da série em julho”.
De acordo com o instituto estatístico, esta evolução do indicador de confiança dos consumidores em setembro “resultou do contributo negativo do saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país, tendo as expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar estabilizado e as perspetivas sobre a evolução da poupança contribuído positivamente”.
Já “o indicador de clima económico estabilizou, depois de ter diminuído em agosto”, tendo os os indicadores de confiança aumentado na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços – “de forma ligeira no primeiro caso” – e diminuído no comércio.
Na zona euro e na União Europeia (UE) o sentimento económico subiu em setembro, face a agosto, 1,1 pontos, atingindo em ambas os 113,0 pontos, valores que não eram alcançados desde o verão de 2007, segundo Bruxelas.
A tendência para a melhoria do sentimento económico na zona euro e UE mantém-se desde maio último.
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